O cantor bolsonarista Gusttavo Lima, um dos melhores amigos de Renan Bolsonaro, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro (PL), é o mais novo nome incluído na lista dos que têm histórias secretas que precisam ser protegidas pelo mandatário.

Entre 2019 e 2022, Bolsonaro impôs sigilo de 100 anos a 65 casos, entre eles, as visitas que a primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu no Palácio do Alvorada e o processo das rachadinhas de Flávio Bolsonaro.

Agora, o presidente decidiu impor sigilo de 100 anos ao cachê que o sertanejo recebeu para ser o garoto propaganda da Mega da Virada de 2021, que pagou um prêmio de R$ 300 milhões a dois ganhadores.

De acordo com o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa desembolsou mais de R$ 10 milhões de reais na campanha. Só daqui a um século, porém, será possível saber o tamanho do cachê que Gusttavo Lima recebeu para ser o ‘embaixador’ da campanha. Isso, se o presidente eleito, Lula (PT), não acabar com os sigilos como prometeu na campanha.

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Cachês superfaturados

O sertanejo é um dos nomes investigados por cachês superfaturados e sem licitação realizadas por prefeituras de diversos estados do Brasil.

Em Minas Gerais, o Ministério Público (MP)  instaurou um procedimento para apurar os cachês de R$ 2,34 milhões que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, pagou  a cantores sertanejos, todos bolsonaristas, em junho. Para pagar os cachês, a prefeitura ia tirar dinheiro da saúde, educação e infraestrutura.

Só Gusttavo Lima faturou R$ 1,2 milhão. No segundo lugar da folha de pagamento está Bruno e Marrone (R$ 520 mil), em terceiro, Israel e Rodolffo (R$ 310 mil), depois Di Paullo e Paulino (R$ 120 mil), João Carreiro (R$ 100 mil) e Thiago Jhonathan (R$ 90 mil).

Gusttavo Lima também entrou na mira do MP de São Luiz por receber R$ 800 mil referentes a um show na capital do Maranhão.

O One7, fundo de investimentos que administra a carreira do amigo do filho do presidente  venceu uma concorrência para receber a bagatela de R$ 320 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O fundo que emprestou o dinheiro ao sertanejo, em tese, empresta dinheiro para pequenos e médios empreendedores do Brasil.

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 Com informações do Observatório dos Famosos, do UOL

 

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fonte:CUT